Evento que mistura sertanejo, axé, pagode e rock promete esquentar o Rio

Quem disse que a Praça da Apoteose é palco só do samba? Muita gente pode até relacionar o espaço que recebe o nosso Carnaval apenas ao ritmo genuinamente carioca, mas amanhã o local será cenário de uma verdadeira mistura de sonoridades. A segunda edição do Rio Verão Festival, evento da Record em parceira com o jornal O DIA e a rádio FM O DIA, promete agradar a todos os gostos musicais, do sertanejo Michel Teló, passando pelo axé do Chiclete Com Banana e o pagode do Revelação, até as bandas roqueiras O Rappa e Capital Inicial.
“É gozado, no nosso site e na página do Facebook, muita gente está se dizendo surpresa. No entanto, esse não é o primeiro nem o único evento com esse formato de que participamos”, ressalta Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital. “Não vamos nos tornar menos roqueiros por participar, assim como os artistas de outras tendências também não vão se afastar de suas raízes por nossa conta. É isso, viva a diferença!”, decreta.

Michel Teló faz coro: “Lógico que tem aquela galera que gosta mais do seu ritmo preferido, da sua tribo, mas, hoje, a cada dia que passa, de norte a sul do Brasil, o público está se mostrando mais eclético”, observa o cantor de ‘Ai, Se Eu Te Pego’. “A galera vai se divertir bastante, porque vai ser realmente uma vibração muito boa que vou levar para esse show do Rio Verão Festival”, garante Teló.

E, se depender do grupo Revelação, quem comparecer por lá vai se surpreender com tudo que os músicos estão preparando para a ocasião. “Nosso show será totalmente diferente do que estamos fazendo na estrada. Na hora eu vou inventar uma maluquice lá, aguardem”, anuncia o vocalista e cavaquinista Xande de Pilares. “Um evento com rock, axé, pagode e sertanejo exige muita responsabilidade. Quando se misturam tantos estilos musicais em um único lugar, vemos que a música brasileira está muito evoluída”, destaca.
Essa turma toda tem muita estrada, e não será a primeira vez que vão se apresentar no emblemático palco da Apoteose. Das experiências por lá, guardam emoções marcantes. “Há muitos anos, abrimos para o Bon Jovi. A lembrança que tenho é que se trata de um lugar imenso. Pisei lá outra vez, desfilando pela Mocidade, quando a escola foi campeã nos anos 90”, diz Dinho.
Do palco ou da plateia, os shows na Apoteose nunca passaram em branco. “Tive oportunidade de ver UB40 em uma edição do Hollywood Rock. Lembro que, quando cheguei, Os Paralamas do Sucesso estavam tocando ‘Será Que Vai Chover’, e realmente caiu um pé d’água”, conta o tecladista d’O Rappa, Marcelo Lobato. “Lá, já assisti Kraftwerk, Radiohead, Rush”.
No entanto, há um artista entre as atrações do Rio Verão Festival que vai estrear no local. “Eu nunca me apresentei na Apoteose!”, entrega Michel Teló. “É um lugar realmente maravilhoso. Tive a alegria de estar lá algumas vezes assistindo ao Carnaval e achei inacreditável. Para esta minha primeira vez, estou com uma sensação muito gostosa, muito bacana, ainda mais trazendo uma música que está crescendo cada vez mais no Rio, que é a sertaneja. Vai ser uma diversão total!”, comemora.
A expectativa festiva é compartilhada por todos, e Wado Marques, tecladista do Chiclete Com Banana, resume o sentimento: “Além de ser ligada ao samba, a Apoteose é ligada principalmente à alegria!”, define.

Fonte: O Dia