Fenômeno da música sertaneja, Luan Santana (20) atingiu um patamar na área artística que muitos cantores e atores veteranos ainda não conseguiram alcançar. Somente este ano ele ganhou os prêmios de Melhor Cantor e Melhor Música no Melhores do Ano, do Domingão do Faustão, fez participação na trama global das 7 Morde & Assopra e seu mais recente trabalho, Ao Vivo no Rio, já recebeu CD e DVD duplo de platina. Além disso, tem mais de um milhão e 600 000 seguidores no Twitter, faz shows com recorde de público em todo o País e agora, além de compositor, se arrisca como produtor musical da dupla sertaneja Conrado & Aleksandro. Em setembro, o artista fará sua primeira apresentação internacional, no Brazilian Day, em Nova York.
– Como foi a sua infância?
– Nasci em Campo Grande, vivi durante oito anos lá, mas mudei várias vezes por conta das transferências de trabalho do meu pai, que trabalhava em um banco. Quando eu começava a acostumar com a cidade, a gente ia embora. Em uma dessas mudanças, comecei a fazer aulas de violão. Sempre quis aprender a tocar. Foi residindo em Maringá que conheci o Luciano, com quem formei a dupla Luan & Luciano. Fui uma criança quietinha. Na escola eu conversava, mas quando a professora olhava, eu parava. Me dava bem nas provas, era o primeiro da sala e a galera ficava até com raiva de mim, porque eu falava muito e mesmo assim ia bem nos estudos. Gostava de brincar de fazendinha. Pegava mangas verdes pequenininhas e pauzinhos para montar vaquinhas, fazia as casinhas de mato e capim, florzinhas. Era muito legal.
– O que você costuma fazer quando está em casa?
– Aproveito os meus raros momentos em casa para ficar com os meus pais e a minha irmã. Fico o tempo todo na cozinha com minha mãe, que prepara as coisinhas que eu gosto. Meu prato preferido é frango com quiabo e pequi. Também adoro ver DVDs. Meus filmes preferidos são os da série Harry Potter.
– Quais são os seus hobbies?
– Pescar, jogar bola, tocar violão e tuitar. Pesco desde pequeno, pois meu pai sempre levou eu e a minha irmã. Quando tenho uns dias de folga, vou pescar no Pantanal. Adoro cinema e nunca fui ao teatro. Para ir ver um filme é preciso ter um esquema com a segurança do shopping. Não gosto muito de comédias e de filmes de ação, mas do resto eu gosto.
– Quem era o Luan antes de todo esse sucesso?
– O mesmo de hoje. Eu não mudei nada no meu jeito de ser, só quando subo ao palco que pego a energia da galera e acabo ficando mais elétrico. Quando desço, eu sou o Luan de Campo Grande. Me considero uma pessoa sincera, que não esquece as raízes e tem a família no coração em primeiro lugar. Sou muito família, muito caseiro. Gosto de balada, mas prefiro ficar com a minha família e receber os amigos em casa.
– Quais os seus defeitos e as suas maiores qualidades?
– Meus maiores defeitos são ser impaciente, ansioso e perfeccionista. Minhas qualidades são sinceridade, perseverança e humildade. Quando estou ansioso, não consigo comer. Minha mãe pega no meu pé por causa disso.
– Você sabe cozinhar?
– Só sei fazer pipoca de microondas, ovo frito, limonada suíça e um creme de abacate que a minha assessora ensinou e que fica uma delícia.
– Quem são os seus amigos?
– Meus pais e meu empresário, Anderson Ricardo. Eles são os meus grandes confidentes.
– Seus pais são casados há 20 anos. Quer seguir esse exemplo?
– Ainda é cedo para pensar nisso e não é hora de me amarrar, mas é claro que quero me casar e ter um relacionamento duradouro que nem o dos meus pais, que são o meu grande espelho.
– Quem você considera a mulher mais bonita do Brasil?
– A Grazi Massafera. Nunca a vi de perto, mas acho ela muito gata. Também acho bonitinho o jeitinho dela. Ela fala como eu, de um jeito meio caipira.
– Tem algum medo?
– Tenho muito medo de morrer, de cobra e de aranha.
– Como foi a sua participação em Morde & Assopra?
– O autor Walcyr Carrasco me convidou e eu aceitei na hora. Fiz uma participação em Malhação, em 2009, mas não sei se levo jeito para isso. Meu negócio é cantar, mas como fui eu mesmo, não tive de interpretar um personagem, achei fácil e muito divertido.
– Você é noveleiro?
– Não tenho muito tempo para assistir TV. Quando consigo fico zapeando. Atualmente estou assistindo O Clone, que é uma novela que adorei na época e está sendo reprisada. É exibida na hora em que estou acordando. Durmo de madrugada e acordo tarde.
– Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
– O show que fiz em Barretos no ano passado. Participei da festa há dois anos e paguei 3000 reais para me apresentar em um palco secundário. Fizemos 3 000 CDs para distribuir lá. Em 2010, voltei como embaixador da festa, me apresentei no palco principal e fui recorde de público. Quando subi no palco e vi aquela multidão de gente, lembrei do começo da minha carreira. Foi emocionante e teve um sabor muito especial.
– Seus shows trazem sempre um diferencial. Voar, chamar uma fã para comer chocolate e casais para namorar no palco. De onde vêm as ideias?
– São todas minhas. Sempre gostei de fazer coisas diferentes. Mesmo quando não tínhamos tanta estrutura, eu procurava caprichar. A ideia de voar eu me inspirei no *NSync. Os artistas internacionais fazem isso. No DVD que gravei em dezembro de 2010, no Rio, também quis inovar. Trouxe o Catapulte dos Estados Unidos, o elevador que Michael Jackson usaria em sua última turnê.
– Qual o maior mico que você já pagou dentro e fora do palco?
– Já caí num show, mas nada se compara ao mico que paguei há três anos. Parei em frente à casa da minha prima, em Campo Grande, e vi um carro estacionado e achei que era ela. Fui lá e dei um grito, mas não era minha prima e sim uma mulher que quase morreu de susto. Que vergonha! (risos)
Fonte: http://caras.uol.com.br/noticia/luan-santana-abre-sua-mansao
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