sexta-feira, 22 de março de 2013

Noivo da modelo Andressa Suita, Gusttavo Lima relembrou os tempos de solteiro em entrevista à revista Sexy de abril. O sertanejo, que é amigo do jogador de futebol Neymar, contou que os dois costumavam disputar quem conquistava mais mulheres nas noitadas. “Era bom de se ver, cara. Era uma disputa. Era muito bacana, todo mundo tem sua fase de pegador. Tem que aproveitar, a vida é curta”, disse ele, ao afirmar que Neymar costumava se dar melhor do que ele.
Ídolo de um extenso público feminino, Gusttavo comentou ainda que, no início do sucesso, se deixou levar pela empolgação de se relacionar com várias admiradoras. Mas, o que era fácil, acabou perdendo a graça. “O tempo passa, você vai se acalmando e praticamente não liga mais pra isso”, avaliou o músico.
Sobre a noiva, que é dois anos mais velha que ele, Gusttavo não poupou elogios, descrevendo-a como uma pessoa “simples” e sem ciúmes. “Agora que estou noivo, estou de boa. Acho que tudo o que eu queria era uma mulher só. Uma mulher que me ajuda pra caramba. Cabeça pra caramba, sabe?”, acrescentou ele, desconversando sobre o papo “casamento”. “Daqui uns anos. Namoro é um ensaio”, emendou.
Abaixo, continue lendo a entrevista que Gusttavo Lima deu à revista Sexy. A publicação chega às bancas nesta sexta-feira (22), em São Paulo e no Rio de Janeiro, e em 26 de abril em todo o Brasil.

Onde mora o Gusttavo Lima?
Morei seis anos em Goiânia, tenho uma casa lá e meu escritório. E quando foi acontecendo tudo isso na minha vida, tentei levar minha família pra lá também. Foi então que eu decidi levar meu pai e minha mãe. Mas é como se você pegasse um passarinho que vive o tempo todo na natureza e trancasse em um condomínio. Não tem nada a ver. Então, eu falei: “mãe, pode voltar que eu vou morar com vocês”. Agora moro com eles em uma fazenda, no município de Presidente Olegário (MG). Tem um aeroporto a 40 km. De lá, eu saio pra qualquer lugar do Brasil. Lá a vida é simples, você acorda às 7h da manhã e vai com o copo no peito da vaca e tira o leite na hora. A comida é outra. E a coisa com que eu mais sofro na estrada é a comida. Eu sempre fui acostumado a comer comida simples. Frango caipira, polenta, pamonha... Na estrada você não encontra isso.

O que você passou de perrengue no começo da carreira?
Ixi... Tem história. Se eu for contar pra vocês, vou ficar duas semanas. Perrengão mesmo? Quando eu fui morar em Brasília, por exemplo, durante três meses eu vivi de miojo e água. Eu tinha R$ 1 pra comer por dia. E não queria voltar pra casa da minha mãe nem a pau. Não queria precisar de novo, entendeu? Ela ligava e eu falava: “mãe, tô bem, tá tudo certo”. Mas era o contrário, eu estava fo****. Então acordava 16h, 17h. Porque às 18h eu comia e já dava pra janta, entendeu? Comprava aquelas latas de Neston e colocava água. Com aquilo você fica umas três horas inchado. Eu estava com aluguel atrasado e o cara querendo que eu saísse do apartamento dele. Mas ele foi um parceirão comigo no final. Ainda fui acertar as contas com ele há pouco tempo.Três anos depois de ter morado lá. Agora tenho como pagar.

E você nunca pensou em desistir?
Foi nessa época que eu me desliguei dos meus irmãos, parei de cantar com eles. Vendi o violão, que valia uns R$ 1.200, vendi por R$ 200 e fui embora pra casa da minha mãe, em Minas Gerais. Eu estava disposto a trabalhar no supermercado, como entregador. Chegando lá, encontrei um primo meu que morava em Goiânia. Ele me perguntou: “e a música?” Eu falei: “não me fala de música, que eu nunca mais vou mexer com esse negócio”. Ele disse: “não, sô, vamos comigo pra Goiânia, que eu conheço uns barzinhos”. Já estava tudo perdido mesmo e eu pensei: “vou tentar outra vez”. Rapaz, quando a gente foi pra Goiânia, o trem só foi crescendo. A gente gravou um CD com voz e violão e começou a tocar muito em som de carro e nos barzinhos. Aí ja não cabiam mais as pessoas nas boates que a gente tocava e começamos a fazer show fora de Goiânia, fora de Goiás. Foi quando eu conheci meu atual empresário e assinei contrato. De lá pra cá, veio produção, ônibus, música, banda completa e as coisas foram crescendo. Foi por pouco.

Você tem uma imagem na música sertaneja que a gente não estava acostumado a ver. Você acha que o sertanejo caipira acabou?
Lógico que não. Tem muita gente que faz. Desde o primeiro DVD a gente ditou regras. Tipo, a gente lançou Inventor dos Amores, com muita letra e muita melodia, que antes não tinha no mercado, e explodiu! Depois que a gente lançou, vieram 500 pessoas atrás no mesmo estilo e deu certo com todo mundo. Com o segundo DVD foi a mesma história. Pensamos: “agora a gente não pode errar”. Aí veio Tchê Tchererê Tchê Tchê (Balada). Não tinha música daquele jeito. Pouco depois veio Tchu Tchu Tcha, Bara Berê, Parapapa, Não Sei o Que...

E antes ninguém falava o próprio nome na música...
Ninguém falava! Todo mundo veio na cola, entendeu? Cortei o cabelo mais raspado do lado. No começo, eu ouvia: “ficou feio demais, Gusttavo”. Deu um mês, todo mundo corta tipo Gusttavo Lima. Hoje, os cantores estão tudo com o corte do Gusttavo Lima. Ontem eu fui ao shopping e tinha uns 50 Gusttavo Lima, com barba, cabelo igualzinho, tatuagem... Tem sociedade dos caras que parece o Gusttavo Lima. Tenho as fotos todas no meu celular. Até o Zezé Di Camargo deixou a barba igual e falou: “esse é meu jeito Gusttavo Lima de ser” (risos). Mas é isso, tem gente fazendo música sertaneja boa e tem gente fazendo música ruim. Lógico, eu também não posso falar, porque já lancei umas coisas que não tem tanto nexo, como Tchererê Tchê Tchê ou Gatinha Assanhada, mas, se você pegar a carreira do Gusttavo Lima, tem muita coisa boa.

Como você gasta seu dinheiro?
Eu gosto de carro.

Quantos você tem?
Um, dois, três, quatro… Uns cinco carros.

Qual o xodó?
A Lamborghini.

E como você faz pra dar um rolê com ela? A galera já não sabe que aquela é a Lamborghini do Gusttavo Lima?
Ah, mas eu já comprei outra. De outra cor. Teve um dia que saí em Goiânia, olhei pra trás e tinha uns 20 carros me seguindo: “é o Gusttavo! É o Gusttavo.!”. Aí parei no posto pra abastecer. E pra descer do carro? Tive que tirar foto com todo mundo. Aí veio frentista do posto, gerente do posto, a galera que já estava abastecendo lá... É desse jeito. Tive que comprar uma de outra cor.

Fonte: Terra

0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Popular Posts